Sobretudo porque em
S.Paulo as estações do ano são como crianças travessas, não seguem regras e não
cumprem calendários. Primaveras saltam de dentro de invernos e outonos se
escondem nos verões. Às vezes todas quatro brincam de roda no mesmo dia.
Por isso a sutil
elegância das meninas paulistas confunde os migrantes e atordoa os turistas
caetanos. É coisa mais pessoal, bandeirante. Engana a Moda, não depende das
roupas, reside mais perto da pele. As paulistaninhas sorriem imprevisíveis, como
as estações. São invernais, outonais ou primaveris, sem obedecer a nenhum
critério. Certeza? Apenas que o riso-verão – que esquenta e excita - está
reservado somente para os namorados.
As transições das
estações em S. Paulo são inesperadas, mágicas e misturadas. Ordem e sequência
não são respeitadas. O tempo de recolhimento é cheio de quietude ou ousadias, o
romantismo é tomado de entusiasmos e a regra abriga exceções. Em dúvida, meio
tontas, as cores ficam mais carinhosas e cambiantes. Coquetes, as
possibilidades brotam coloridas como agapantos desregulados e todo mundo sonha
com coisas impossíveis ou inacreditáveis.
Nas caminhadas tanto
podemos ver novas florações incandescentes, como afundar os pés em folhas
caídas (talvez dos vasos das janelas), tudo na mesma rua.
Porque em S.Paulo,
sempre existe mais de uma opção; sem contar com as surpresas.
ADORÁVEL!!!
ResponderExcluirObrigado pelo comentário Ida Zami
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