Nos últimos 30 anos a evolução das espécies no mundo
fonográfico e audiófilo foi turbulenta e implacável. Pulamos do império do Vinil
para a prevalência dos arquivos digitais. E mesmo estas opções modernosas já
estão na terceira ou quarta geração de códigos (WAV, MP3, DSD...). Durante este
salto tecnológico o CD foi engolido, nasceu, cresceu e definhou. Pior, quase
levou junto as gravadoras. Atualmente o resiliente vinil – um espécime mítico –
ainda sobrevive e recrudesce em alguns desvãos sofisticados.
O mais espantoso desta marcha acelerada é como os amantes
das mídias musicais (qualquer um que tenha mais de 500 unidades de uma espécie)
reagiram a estas metamorefoses.