quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

GRAFITES INVADER – Veja Antes Que Acabe

Apesar de S. Paulo se proclamar a Capital Mundial do Grafite, em geral, as pessoas não gostam muito desta arte. Abominam aquelas escrituras ilegíveis (pixo reto) que degradam os prédios e a paisagem, especialmente nas periferias. Também não apreciam os desenhos ultra coloridos que ocupam as paredes mortas, viadutos e avenidas, avançando sobre os monumentos da cidade. Talvez seja uma guerra perdida, porque o Grafite faz parte dessas novas mitologias que estão invadindo as urbes, os museus e as mentalidades.

Uma das frentes dessa ‘invasão’ é o trabalho do ‘Invader’, um dos mais famosos grafiteiros do mundo, que mantem sua identidade incógnita, feito super-herói. Seu apelido vem de um joguinho chamado ‘Space Invaders’ lançado em 1978, nos primórdios dos games, ainda em 8-bits, e com gráficos esquemáticos e quadriculados. Seus trabalhos (ou invasões) não usam tintas, são colagens de mosaicos ou azulejos inspiradas na estética e nos personagem dos games antigos.

Suas invasões abrangem mais de 50 cidades em todos os continentes. São secretas e muito bem planejadas e documentadas.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

AMORES DEPOIS DOS 50 - 'Betibú


A expectativa de vida (no Brasil) é de 75 anos, e crescendo. A quantidade de homens e mulheres bonitos e saudáveis, com mais de 50 anos, sem relacionamentos ‘sérios / explÍcitos’ – difícil encontrar a palavra certa – é imensa, talvez maior do que o contingente de jovens.

No entretanto, na Literatura e outras fabulações (cinema, novelas, séries), parece que a idade limite para envolvimentos emocionais e sensuais prazerosos e estimulantes é de 50 anos. Nessa matemática sobram 30 longos anos para o papel de tios e tias com envolvimentos envergonhados, clandestinos ou, e pior, não valorizados.

Outro dia li um interessante policial argentino, Betibú  que virou filme, aquém do livro