Pesquisando para esta crônica fiz duas consultas no Google: “grafite São Paulo” e “pichação São Paulo”. As telas iniciais das duas buscas eram curiosas, previsíveis, reveladoras, e de várias formas, auto explicativas.
Faz muito tempo – bem antes do Haddad e Doria – S. Paulo gosta de se proclamar como a ‘Capital Mundial do Grafite’. Talvez por causa da fama de alguns grafiteiros paulistas pelo mundo, talvez pela quantidade e variedade das intervenções que cobrem as paredes e muros da cidade.
Pelas respostas do Google parece que o senso comum tem uma percepção consolidada das diferenças entre 'grafite' e 'pichação', embora seja difícil definir conceitualmente cada uma dessas intervenções. Aliás a língua portuguesa é uma das poucas em que estes dois segmentos estão separados. Os grafiteiros mencionam, com certo orgulho, que a pichação paulista tem até uma assinatura própria o ‘pixo reto’. Aqueles escritos ininteligíveis com letras estilizadas, quase sempre de traços retos que cobrem as paredes da cidade. Todas as vezes que encontramos este ‘estilo’ em qualquer lugar do mundo é porque o pulso paulista pulsou lá.
Muitos ‘artistas urbanos’, do Brasil e do mundo, passaram por S. Paulo para deixar seus registros. Existem roteiros, conhecidos pelas tribos grafiteiras e divulgados na internet, para apreciar peregrinar por essas intervenções. Um dos circuitos mais cult são os mosaicos do artista francês ‘Invader’(baseados no antigo jogo eletrônico Space Invaders), hoje famoso. Infelizmente suas obras estão sendo surrupiados e levadas para galerias e apartamentos antenados, logo desaparecerão da ruas.
O grafite, ou pichação, foi inventado junto com as paredes. Os muros de Pompéia já estavam grafitados, e basicamente com slogans parecidos com os atuais, de denuncia ou reivindicação.
‘Arte de rua’ (street art), ‘arte urbana’ ou grafite começou a ser melhor definido e estruturado a partir das Manifestações de Paris/68, quando foi largamente utilizado e divulgado. No Brasil começou como simples forma de marcar território (lembra do ‘CÃO FILA KM 26'?) e se tornou uma das formas de resistência contra Revolução de 64.
Faz muito tempo – bem antes do Haddad e Doria – S. Paulo gosta de se proclamar como a ‘Capital Mundial do Grafite’. Talvez por causa da fama de alguns grafiteiros paulistas pelo mundo, talvez pela quantidade e variedade das intervenções que cobrem as paredes e muros da cidade.
Pelas respostas do Google parece que o senso comum tem uma percepção consolidada das diferenças entre 'grafite' e 'pichação', embora seja difícil definir conceitualmente cada uma dessas intervenções. Aliás a língua portuguesa é uma das poucas em que estes dois segmentos estão separados. Os grafiteiros mencionam, com certo orgulho, que a pichação paulista tem até uma assinatura própria o ‘pixo reto’. Aqueles escritos ininteligíveis com letras estilizadas, quase sempre de traços retos que cobrem as paredes da cidade. Todas as vezes que encontramos este ‘estilo’ em qualquer lugar do mundo é porque o pulso paulista pulsou lá.
Muitos ‘artistas urbanos’, do Brasil e do mundo, passaram por S. Paulo para deixar seus registros. Existem roteiros, conhecidos pelas tribos grafiteiras e divulgados na internet, para apreciar peregrinar por essas intervenções. Um dos circuitos mais cult são os mosaicos do artista francês ‘Invader’(baseados no antigo jogo eletrônico Space Invaders), hoje famoso. Infelizmente suas obras estão sendo surrupiados e levadas para galerias e apartamentos antenados, logo desaparecerão da ruas.
O grafite, ou pichação, foi inventado junto com as paredes. Os muros de Pompéia já estavam grafitados, e basicamente com slogans parecidos com os atuais, de denuncia ou reivindicação.
‘Arte de rua’ (street art), ‘arte urbana’ ou grafite começou a ser melhor definido e estruturado a partir das Manifestações de Paris/68, quando foi largamente utilizado e divulgado. No Brasil começou como simples forma de marcar território (lembra do ‘CÃO FILA KM 26'?) e se tornou uma das formas de resistência contra Revolução de 64.
O principal argumento dos artistas de rua é a inadequação dos museus e galerias – fechados e seletivos – como canais de divulgação dos trabalhos gráficos mais avançados. Por isso invadem e tomam os espaços das ruas, acessíveis para qualquer pessoa, para toda a população, gratuitamente e o tempo todo.
Grafite e uma arte transitória, algumas fotos tiradas durante minhas caminhadas:
a) Av. Consolação e Rua Augusta
As lendas urbanas dizem que estes rosto esquálidos são obra de um grafiteiro carioca em visita a SP.
b) Avenida Nove de Julho e Rua Augusta
Intervenções do 'Invader'
- Alguns dos mosaicos estão sendo retirados das paredes e montados em outros suportes para decoração de interiores.
c) Conexão do Minhocão com Av. Consolação
d) Avenida Nove de Julho
OUTROS ARTIGOS SOBRE GRAFITE EM S.PAULO
GRAFITES INVADER – Veja Antes Que Acabe
GRAFITES DA AUGUSTAÇÃO