É preciso, imprescindível mesmo, visitar a mostra do
CCBB-Centro Cultural Banco do Brasil – “PICASSO E A MODERNIDADE ESPANHOLA – Obras da Coleção do Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia”, porque ver o trabalho do minotauro sempre é enriquecedor.
Entretanto, atropelando o poeta Drummond, acho que ‘me esquecerei desse acontecimento na vida de minhas retinas tão fatigadas’, sobretudo porque talvez esteja ficando ‘over’ demais - uma saturação - de novo explicar e ilustrar o desenvolvimento da arte moderna através do genial espanhol.
Entretanto, atropelando o poeta Drummond, acho que ‘me esquecerei desse acontecimento na vida de minhas retinas tão fatigadas’, sobretudo porque talvez esteja ficando ‘over’ demais - uma saturação - de novo explicar e ilustrar o desenvolvimento da arte moderna através do genial espanhol.
Com certeza Picasso foi o artista plástico mais importante
do século passado. É impensável a História da Arte Moderna sem o espanhol, mas
existem tantas outras vozes, com inesperadas modulações próprias, que necessitam ser mais ouvidas. É recomendável visitar a mostra várias vezes, e dedicar muito mais atenção
ao complemento do que à coleção protagonista.
Por exemplo, se deliciar com as poucas obras expostas de
Joaquim Torres-Garcia, talvez o artista sul americano com maior trânsito entre
os efervescentes europeus. Aquele mesmo pintor que em 8 de julho de 1978 perdeu
mais de 80 obras – uma tragédia para sua Fase Construtivista, que durou duas
décadas – no incêndio do MAM do Rio. Catástrofe que abaixou todas as notas
internacionais de segurança museológicas do Brasil.
Picasso? Bem é impossível não nota-lo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário