Olinda
/ Pernambuco – 25/dez/2020
Atravessando o ensolarado Natal num vetusto solar de Olinda.
Dois séculos de resiliência, passou por tudo, assistiu altivo o lento tropeçar
da História. Foi residência, casa de comércio, restaurante, bar e, de novo, atelier/residência
de artista.
Suas janelas e sacadas dos fundos comtemplam Recife super populada por prédios novos incertos. Dentro dela, entre camadas de memórias, guarda a pastilha de fel de um crime a facadas e também uma vasta coleção da National Geographic – de 77 a 97. Nas páginas da revista o mundo instável muda, porém a casa reivindica eternidade.