Já estavam prontos os grandes edifícios do lado ímpar da Av. São Luís, a Biblioteca Mário de Andrade e o Novo Hotel Jaraguá (antigo Estadão).
Contudo, o verdadeiro graal era o miolo do triângulo que permanecia ainda praticamente vazio. Continuava ativa a saudosa e deliciosa Vila Normandia, obra do arquiteto Júlio de Abreu Junior nos terrenos do Conde Sílvio Álvares Penteado.
Os planos e projetos para ocupação do paraíso imobiliário atiçavam o fogo ardente das negociações. Os edifícios Itália, Copan e o alto paredão de prédios residenciais do lado par da São Luís (o Louvre por exemplo) logo brotariam para verticalizar e transfigurar o triângulo.
Imprescíndivel, entretanto, é registrar uma pequena e interessante construção, com exíguos térreo e seis andares, que já se emperiquitava premonitória no vasto terreno desocupado. Humildemente não se declarava nem prédio nem edifício, no letreiro de metal apenas ‘CRUZEIRO’, no número 355 da Rua Araújo.
O predinho ainda existe e resiste até os dias de hoje, engolido e despercebido entre as imensas construções que o cercaram. Se não fosse a antiga fotografia panorâmica, nunca teria prestado atenção nesta testemunha do passado que viu tudo acontecer.
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ola, vc teria a foto original em preto e branco?
ResponderExcluirobrigada
Fernanda, obrigado pela visita ao Blog Paulistando.
ResponderExcluirAcredito que que esteja falando da foto da esqueda, a antiga? Infelizmente não tenho, alguém me enviou uma cópia, e, a partir dela, escrevi o artigo.