|| 1,2... infinito ||
Os Teóricos Quânticos,
Alquimistas de conceitos e assombros,
afirmam que déjà-vu’s
são hiatos entre universos paralelos.
Espantosos como uma equação
cuja soma de muitos nadas
resultasse em tudos.
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Variação
Como entender sonetos sem métricas e versos com quantidade de sílabas que estão mais para prosa?
ResponderExcluirIran Andrade,
ResponderExcluirMuito obrigado pela visita e comentário.
Petrarca, Camões, Shakespeare e Quevedo já exploraram a forma clássica muito melhor do que sou capaz, assim uso a liberdade da Música que – desde Beethoven, Schoenberg, Stravinsky... – usa os modelos canônicos como ponto de partida para experiências diversas.
Depois, e às vezes, tem a delícia da rima, luxo eventual que tudo anima.
Transcrito de uma mensagem do Facebook.
ResponderExcluirCarlos Gonçalves
O amigo Douglas Bock nos leva nas paixões próprias do humano ser. Com ele não há determinismo ou fatalismo, pois como ensina Epicuro em sua Carta Sobre a Felicidade a Meneceu, doutrina que deixemos de ser escravo dos naturalistas, mais vale aceitar que se preserve a vontade humana e a liberdade individual. Somo todos livres de escolher e não cativo do fatalismo. Melhor Morder o Fruto e ser feliz.
Mais uma vez repriso tudo como da primeira vez. Vale apena reapresentar tudo como antes. Felicidade muita, amigo Douglas Bock.
Recebido via Facebook
ResponderExcluirGeraldo Lyra Lyra
Esperando que "a emenda" não fique "pior que o soneto"
CABO DOSA TORMENTOS
Enublado no Cabo dos Tormentos,
qual qualquer capitão ensandecido,
o qual cansado de arrostar os ventos,
duvida se devia ter partido.
E, nos bares, com ébrios pensamentos,
novo rumo no mapa é definido.
Navegar é preciso e vencer elementos,
para isso o barco audaz foi construído.
Encontrar o caminho, ousar inventos,
tentar fazer do sonho mal vivido,
um brigue flibusteiro levantado e teso.
Para viver de precisos alentos,
que o destino é dilema decidido:
canhão armado com pavio aceso.
Douglas Bock
Transcrito do Facebook
ResponderExcluirSOLINETO II
Maria Luíza Faria ― Era um sonho... Mas a alma, carente, fingiu que era verdade, sedenta de amor. Sempre um encanto ler seus versos, Douglas. Fica sempre um desejo de continuação. Boa tarde, poeta!
Transcrito do Facebook, na publicação do Solineto II
ResponderExcluirCARLOS GONÇALVES - Há pessoas que procuram comparar uma bela poesia como esta com os mesmos olhos com que vêem uma desenho obsceno ou uma cena em que não existe nenhuma dramaturgia, mas apresenta uma mulher nua para o deleite do voyerismo e faturamento sobre os patrocinadores da novela. Ou uma cena em que duas atrizes velhas se beijam em uma cena de lesbianismo -- não aceito pela sociedade, a qual é insultada de conservadora (sim, conservadora, mas no seu direito de não aceitar tal cena na televisão) e ao mesmo tempo que se magoa porque a "sociedade" voyer que assiste a duas atrizes jovens ralando-se na cama em sofreguidão e não reclamam. Mas que ridículas questões. Os machões adoram uma cena de lesbianismo entre mulheres jovens. As mulheres, também. São os seus cinquenta tons de cinza que se estabelecem em seus devaneios sexuais Outras pessoas condenam e se irritam com as proibições às ARTES nos Museus. Mas que artes? Pornografia é arte? Apresentar desenhos rústicos, pior que grafismo rupestre, de sexo oral, sexo anal Performance de um ator sobre obra consagrada de Lydia Clark, cuja intenção da artista era que as pessoas tocassem a escultura de um homem nu e se apresentar nu ao meio a crianças e ser tocado por elas? Existem lei que criminalizam estas atitudes diante e com participação de crianças. Para que servem as leis? Para normatizar as relações sociais, senão vira terra de ninguém -- "omo omnis lupus" já dizia o Contratualista Thomas Hobbes. Ou em Centros Culturais, onde lésbicas nuas se esfregam frontalmente, se tocam num comportamento de luxúria, beijando-se de língua publicamente em presença de crianças. Qual a diferença entre pornografia e sensualidade? O que vem a ser arte? Para mim é a representação da realidade pela emoção, pela razão, dizemos que é filosofia. Na sensualidade não se demonstra diretamente a atitude, a ação, são apenas sugeridas; Na pornografia, não, as ações são expostas nua e crua. Não, mas a LIBERDADE não deve tolher a criação artística. E o que vem a ser liberdade? Para mim é um objetivo a ser atingido. Não é um bem em si mesmo. E para se atingir a liberdade é necessário usar o livre-arbítrio, isto é, a capacidade de escolher isto ou aquilo, e não é uma opção ao talante de uma tendenciosidade. É uma escolha com renúncia: escolher o superior em detrimento do inferior. Quando se faz a escolha certa, amplia-se e quando for errada, restringe-se a LIBERDADE. Mas onde se encontra estes preceitos? Ora, aonde poderia ser encontrado o norte dessas coisas? Na Filosofia -- na Moral que é os costumes incorporados pelos vários grupos sociais. A moral é uma prática de valores ELEITOS pelos grupos sociais. A Teoria dos valores ou axiologia que é exatamente aquilo que distingue qualitativamente um elemento do outro e não apenas estruturalmente. A ética que é a fundamentação teórica da prática moral. É nisto que me baseio para defender a sociedade dessa imposição de grupos componentes da esquerda Gramscista. Eu não me intimido e gostaria de discutir estas coisas como fiz aqui e chega desse mimimi querendo nos impor a toda sociedade brasileira um valor que nada vale para mim. AFINAL, a beleza desses versos estão justamente na demonstração da natureza humana, ainda que as injunções sociais proíbam a vontade do instinto sobre a emoção e a razão, o inconsciente feminino queda-se à paixão, ao desejo. Não foi preciso a imoralidade, mas a sensualidade para demonstrar o que é o fazer ARTE sem nenhum apelo chulo.
Obrigado Calos Gonçalves pelos comentários.
ResponderExcluirTranscrito do Facebook
ResponderExcluirHOLBEIN MENEZES - Que poema, hem? Douglas? Vai de Schoenberg - o destruidor dodeconfônico da harmonia e da tonalidade greco-romana - a João Sebastião BACH - o matemático desestruturador da melodia em música... Satie versus Debussy, ambos complexos mas tão opostos nos propósitos, este a dizer subliminarmente e aquele, minimamente; e os dois russos, Tchaikovsky e Stravinski: um, criador de colunas sônicas monumentais que nada sustentam e o outro, mago do ritmo embora sempre insatisfeito ao ponto de fazer cada ano novas versões; Sibelius e Vilvaldi, o poema musical hodierno e o barroco antigo, ambos porém sobretudo adoráveis; Mendelssohn e Handel que não sei o que estão a fazer no seu poema; melhor teria sido se você, em vez desses houvesse 'convocado' o louco Bartok e o narcísico Wagner; Schubert 'casa' com Brahms, é vero... já que a mulher de um desses era 'casada' com os dois... Pergolesi e Corelli são irmãos siamenses do maneirismo renascentista; mas não lhe perdoo, meu Poeta Douglas, por ter esquecido do arataca-francês Nepomuceno... Parabéns, Garoto!
Ressalvas Mestre Holbein Menezes.
ResponderExcluirExceto Bach que sabe bem temperar, cada qual tempera sua salada balanceando erraticamente seus condimentos.
De Händel e Mendelsshon gosto dos ritmos e andamentos, jamais apressados. Os Concertos Grossos e Sarabandas de Händel nunca me canso de ouvir. Os cellos da Musica de Câmara de Mendelsshon são únicos, exclusivamente dele. Só Tchaikovsky ás vezes se aproxima. Bartok e Wagner talvez não sejam facilmente palatáveis de manhã.
Muito obrigado pelos comentários. Como sabe não confio no Facebook para armazenamento e recuperação de informações, assim vou copiar nossos comentários para oi site Paulistando, onde publico minhas coisas.
Transcrito do Facebook / Soneto 'Amassar Trigo'
ResponderExcluirLUIZ ALBERTO CARLOS - Belo soneto. Coisa genuinamente Brasileira. Como o Ipê amarelo e a broa de milho. Parabéns
Transcrito to Facebook
ResponderExcluirVITORINO AUGUSTO ESTEVES MADALENO - Cabo das Tormentas (cidade do Cabo na Africa do Sul ) imortalizado pelos navegadores portugueses em 1500 . Era suposto o terrível o adamastor após a dobra do cabo ver e ler os "Lusíades" de Vaz de Camões o poeta maior dos Lusitanos aquele povo minúsculo que expulsou os Romanos da Península e os Árabes ou seja todos os que nos conquistaram com tecnologia e saber da época rs rs rs. Na altura nós éramos os bárbaros de serviço na Península rs rs vrs.
Muito obrigado VITORINO AUGUSTO ESTEVES MADALENO por nominar os ventos que enfunam meus versos.
ResponderExcluirPostado por Vilma Silva (Facebock) - Sobre o soneto DesBEETHOVEN
ResponderExcluirVilma Silva - Você navega na melhor tradição, mas a forma como o faz é que é interessante.