Houve um tempo em que acordava duas horas da madrugada, sinado, no Alto do Caparaó, Espirito Santo. Tomava um café preto, engolia um pedaço de bolo de fubá e saia, no escuro da noite, subindo montanha acima até chegar no Pico da Bandeira, 2892 metros.
Tinha pressa era preciso andar rápido para pegar os primeiros raios do sol nascendo no Espirito Santo, as vezes dava quase para ver o mar.
Depois – com as pernas incendiadas - visitava os demais Picos: do Cristal, do Calçado... Engolindo escassos lanches de trilha e tomando suco.
Tudo acabava num cansaço imenso, num almoço de trilha e num sono avasslador.
Dormia 16 horas no ônibus de viagem, sem acordar nos pontos de parada.
Agora – para confirmar as memórias e atiçar as lembranças - só sobraram as fotos.
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