| 2015/nov/01 – Lisboa|
Acho que obedecia a uma compulsão que arrasta a maioria dos poetas lusófonos do século XX e XXI. Desconfio que somos todos – às vezem sem saber e sem querer - heterônimos de Fernando Pessoa.
Precavido levei chocolates. Porque – como não há mais Metafísica no mundo - é preciso comer chocolates. Aproveitei para espiar pela janela, mas não vi nem a tabacaria e nem o Esteves, mesmo assim gritei-lhe: “Adeus ó Esteves!”.
E o universo voltou a fazer completo sentido.
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