Sorrento / Italia – 08/set/2018
Numa noite de sábado em Sorrento, quente, fim de verão, depois do jantar, sai para passear e apreciar o mar. No caminho ouvi música, árias de óperas, vinha da Igreja de São Francisco. Segui o som, entrei no Claustro e fui transportado 100 anos para o passado.
Umas 20/30 pessoas, sob as árvores, acariciadas pela fresca
brisa do mar, um século atrás, extasiadas escutam música. A máquina do tempo era
a aparelhagem de reprodução utilizada.
Os discos eram aquelas velhos bolachões pretos de 78
rotações, todos de Enrico Caruso, edições originais. Um antigo gramofone a
manivela de 1906, chique, com a corneta embutida no móvel, reproduzia o som. O volume
era baixo, íntimo, para pequenas salas. Inadequado para as vastas dimensões do pátio
interno. Por isso um microfone defronte o alto falante amplificava as músicas para várias caixas acústicas espalhadas em torno
da plateia.
No fim da audição fui conversar com Guido D’Onofrio, o audiófilo, para agradecer pela viagem e deixar os cumprimentos do futuro.
Interessante essa sua vivência com Caruso. Ele estava presente sem estar em presença. Eu viajo também em suas viagens! A minha é imaginária e bem apaixonante!
ResponderExcluirOlá Vilma, me perdoe, andei um pouco afastado do Blog. Quando vi esta apresentação, parecia estar vivendo num daqueles filmes de realidade alterada, até a lidissima noite de Sorrento colaborava para isso. Sábia que Sorrento é a capital da marchetaria (desenhos com madeiras). A catedral da cidade e um universo marchetado.
ExcluirInteressante essa sua vivência com Caruso. Ele estava presente sem estar em presença. Eu viajo também em suas viagens! A minha é imaginária e bem apaixonante!
ResponderExcluir