Algumas igrejas visitamos pelas pinturas, como a Capela Sistina – Roma. Outras pelos vitrais, como a Sainte Chapelle – Paris. Porém, se for pelos mosaicos, na Europa, é preciso conhecer a Basílica de San Vitale – Ravena, do século VI, uma das mais impressionantes coleção do ocidente.
Os mosaicos de Constantinopla são mais profusos,
perfeitos, espantosos, imensos e variados. Porém a Igreja de Santa Sofia é
gigantesca, infinita, os desenhos de pedras chamam atenção, enfeitam, porém não
enchem ela inteira.
Passei uma tarde infinita sentado, mudando de bancos, para
apreciar melhor os desenhos, olhando para cima, trespassado. Parecia esta
dentro de um porta joia, tudo era perfeito, colorido e inimaginável.
Tentei me colocar no lugar de um homem do século seis,
embasbacado, defronte aquela profusão de cores. Porque os mosaicos, antes dos
vitrais e das tintas modernas eram o maior espetáculo multicolorido possível de
se admirar. A única comparação que me veio à cabeça foi o meu colossal espanto,
quando garoto, com o CinemaScope.
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