A exposição Mestres do
Renascimento no CCBC – Centro Cultural Banco do Brasil é absolutamente
obrigatória. Quando haverá outra chance de ficar à 70 cm de Leda e o Cisne (Leda e il Cigno)
de Leonardo da Vinci? Quando estas obras raríssimas (o belo e iluminado Sant’Agostino Scrivente
de Botticeli) estarão juntas de novo? Quando a coleção se dispersar, nem mesmo
uma viagem por toda Itália poderá reuni-las novamente.
Pretendo revisita-la, várias vezes.
Enquanto isso arrisco 3 pitacos:
Enquanto isso arrisco 3 pitacos:
i) A qualidade de todas as imagens estão sublimes, excelentes.
Um adepto das teorias de conspiração poderia imaginar que são apenas cópias, recém
produzidas, passeando pelo mundo. Algumas cores são únicas, não as veremos
jamais, porque são invenções pessoais dos artistas.
ii) A curadoria estava inspirada, conseguiu mostrar os vários ‘renascimentos’ que aconteceram dentro do Renascimento. Surrealismo, Dadaísmo e Futurismo, por exemplo, são ramos variados, enfeixados no rótulo Pintura Moderna. Talvez os diferentes ‘renascimentos’ nas várias cidades e regiões italianas tenham apresentado uma gama até maior de diversidade.
iii) Curiosamente cada pintor escolhe um rosto para sua
Virgem; cada artista imagina a Santíssima de forma própria e particular, ou encontra a modelo perfeita; depois repete o rosto em todos os quadros que cria. As Madonas de Piero di Cosimo
sempre me impressionaram, são especiais, têm mais a cara de povo. Usei esse gancho inusitado no
meu continho Madona de Norwegian Wood (clique).
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