Li o livro azul de Bento Ferraz ‘Palavra Após Palavra’,
página após página, poema após poema, porto após porto, paragem após paragem. Foi
como navegar num barco a vela, porque a gente nunca sabe direito para onde o
sopro da inspiração do poeta vai nos levar. Se a uma enseada, a uma noite
estrelada ou à simples decifração dos mistérios arcanos. Os temas e as
rimas são inesperados, incontáveis e surpreendentes como os rebrilhos das águas
na superfície do mar.
O livro navega entre belezas e surpresas, nos carrega para o
casulo mágico do autor, tecido entre vastidão do céu e a imensidão do mar. Às
vezes os sentimentos poetizados e os achados poéticos são tão novos que
precisamos ler outra vez para ir além da novidade e chegar ao entendimento e à fruição.
O conjunto de poemas semelha uma galáxia de maravilhas e espantos,
de constelação de brilhos poéticos que supreendem, sempre e de novo. Nesse
universo de assombros – com minha luneta finita – identifiquei três estrelas de
primeira grandeza: ‘Ruptura’, ‘Neurônios de Orson’ e ‘Pelo menos até que a
manhã chegue’.
Bento Ferral é um poeta de espectro
largo, faz poesia de tudo.
Depois da leitura fiquei maior.
Depois da leitura fiquei maior.
Gratíssimo pelas palavras generosas, meu querido poeta Douglas Bock, fique com um abraço imenso.
ResponderExcluirFoi um prazer a leitura, Bento Ferraz
ResponderExcluirPoetas sabem falar de poesia. Grande intuição poética a sua, Douglas Bock. Sua apreciação parece um espelho que reflete em seu fundo uma imagem sensível da poesia de Bento Ferraz. Esses diálogos com a poesia me dão muita alegria. São muito importantes para o poeta mesmo e para o público em geral. São trocas estimulantes para todos os envolvidos.
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