segunda-feira, 13 de maio de 2013

PESSOANDO





4 comentários:

  1. Transcreito do Facebok / Vilma Silva > Douglas Bock, esse eu não conhecia. É um universo em duas quadras. Resultou em uma síntese muito bem-sucedida. Quando você escreveu esse "Pessoando"?. Acho interessante essa tua vida em gerúndio. Você vive paulistando, agora descobri que anda pessoando também, labirintando também etc. Essa forma verbal está fora do tempo, é um presente eterno. Será esse um traço marcante da tua linha poética e, talvez, da tua humanidade. O tempo não existe mesmo afinal.

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  2. Vilma Silva preciosa e interessante essa observação, preciso transcrever no Blog Paulistando, não quero perde-la.
    Nunca tinha se me apercebido dessas minhas rotas de fuga pelos gerúndios. Talvez seja uma boa filosofia de vida, porque o tempo é nosso maior algoz. Se os gerúndios suspendem/ignoram esse carrasco imparável, então vamos gerundiar.

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  3. Transcreito do Facebook / Vilma Silva > É uma rota de fuga criativa, nos leva a criar palavras para expressar aquela coisa insubstancial que se passa em nosso íntimo: um querer que não identificamos objetivamente o que seja. Esse querer, se não estou equivocada, é o querer-viver de Shopenhauer. Estamos sempre fugindo da nossa finitude. Mas esse querer-viver não é propriamente nosso: é da vida mesma. É ela é que nos empurra para a fuga. Trazemos o germe do querer-viver para que a vida prossiga, mas ela não se perpetua no indivíduo, senão nela mesma. Isso me faz perguntar: a vida é consciência em si mesma? E o que é essa consciência que se interessa por si mesma? O que fala em mim de fato, sou eu ou outra coisa indefinível que interpreto como Eu? Você tem algum palpite sobre isso?

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  4. Vilma Silva - Antes de responder gostaria de iluminar um verso do seu texto que vale uma literatura inteira. “””Estamos sempre fugindo da nossa finitude.”””.
    De todos os filósofos do Idealismo Alemão, considerando o viés intrinsecamente humano, ‘Schop’ é o mais interessante, porque jamais perde de vista o indivíduo. No seu livro principal ‘O Mundo como Vontade e Representação’ a Vontade está no homem porém não pertence a – nem é comandada por - ele, na verdade o coage e o conduz.

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