Marin Alsop, regente da OSESP desde 2012, tem uma opinião interessante sobre nossa cidade. Comentou que o
mais surpreendente em São Paulo não é sua grandeza, mais os detalhes. De repente virando uma esquina encontra alguma coisa linda,
maravilhosa, romântica e inesperada esperando para provocar paixão.
A maestrina nasceu em Nova York – e os novaiorquinos têm outra relação com a cidade onde moram – portanto anda por aí como
turista, querendo ser surpreendida. Para quem esta atento pequenas e variadas surpresas não faltam chances para serem encontradas. São Paulo é a cidade da serendipidade (descobertas maravilhosas feitas por acaso). E serendipitia é uma arte que só adquire quem esta treinado para olhar com ternura e amor.
PAULISTAR é um pouco isso. É preciso caminhar pela cidade
com o espírito curioso do estrangeiro. Como quem está aberto para novas paixões,
novas emoções. Sampa de Caetano Veloso.
PAULISTAMOS numa urbe faceira, que vive se oferecendo e se insinuando com o carinho a delicadeza tímida de moça procurando príncipe encantado, desde dos tempos das indiazinhas de Piratininga. Deu certo, Bartira encontrou João Ramalho e gerou S. Paulo.
SP tem coisas lindas para mostrar. Infelizmente poucos se predispõe a admirar, talvez pensando em 'oropas' e 'usas'.
SP tem coisas lindas para mostrar. Infelizmente poucos se predispõe a admirar, talvez pensando em 'oropas' e 'usas'.
Que cidade fascinante, aonde mais do que nas grandes obras, a beleza nos surpreende nos pequenos detalhes... É preciso apenas mudar a direção do olhar!
ResponderExcluirWilson Colocero, é preciso mais de uma vida para conhecer os detalhes de S. Pualo.
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