Não me agrada a versão do Adoniran ‘mito’, olhar
paralisado, logomarca, tatuagem, chapeuzinho de aba curta.
Prefiro trombar com ele por aí paulistando,
namorando a cidade. A última vez foi no viaduto Major Quedinho.
“– Olá Adoniram semanas atrás passei uma tarde
linda, ouvindo você cantar 'Tiro ao Álvaro' e vendo o por do sol – tudo isso
num bar de Florença. Não é estranho?”.
“– Acho ridiculamente normal. Pena que é preciso ir
cada vez mais longe para me ouvir”.
Implícito, concordei com ele. Continuou...
“– ‘Porque as rádios não tocam meus sambas? Por
quê? Algum crime que fiz'?" (do CD Documento Inédito)”.
“– Pois é Charutinho (conheci Adoniran com este nome), isso nem o ‘Arnesto’ que chama p'ro samba mas não espera os convidados – sabe explicar”.”.
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