quarta-feira, 13 de março de 2013

EU QUERO UMA CASA DE CAMPO...



A rota de fuga do stress dos Paulistas (e brasileiros) mudou nos anos 70.

Antes, a expressão perfeita para divagar e escapar para o paraíso era Vou-me Embora pra Pasárgada, o poema de Manuel Bandeira.

Mas, depois do disco da Elis virou Eu quero uma casa no campo, a música de Zé Rodrix e Tavito. A pura utopia de Bandeira virou um plano possível com Elis. 

As pessoas começaram a fugir para ouvir 'muitos rocks rurais', sonhar com carneiros e cabras pastando solenes no jardim’, com ‘a esperança de óculos’, com um ‘filho (amiga, companheiro) de cuca legal’ ou, se sozinho, com o ‘silêncio das línguas cansadas’.

Mas alquém decidiu paulistar tudo isso bem no meio da cidade. Seu cafofo fica no Bixiga, na Rua Treze de Maio, perto da Praça Dom Orione, que aliás tem uma feirinha, um mercado de pulgas, todos os  domingos de manhã. Uma alternativa para a feira do MASP.

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