A rota de fuga do stress dos Paulistas (e brasileiros) mudou nos anos 70.
Antes, a expressão perfeita para divagar e escapar para o paraíso era Vou-me Embora pra Pasárgada, o poema de Manuel Bandeira.
Mas, depois do disco da Elis virou Eu quero uma casa no campo, a música de Zé Rodrix e Tavito. A pura utopia de Bandeira virou um plano possível com Elis.
Antes, a expressão perfeita para divagar e escapar para o paraíso era Vou-me Embora pra Pasárgada, o poema de Manuel Bandeira.
Mas, depois do disco da Elis virou Eu quero uma casa no campo, a música de Zé Rodrix e Tavito. A pura utopia de Bandeira virou um plano possível com Elis.
As pessoas começaram a fugir para ouvir 'muitos rocks rurais', sonhar com ‘carneiros e cabras
pastando solenes no jardim’, com ‘a esperança de
óculos’, com um ‘filho (amiga,
companheiro) de cuca legal’ ou, se
sozinho, com o ‘silêncio das línguas
cansadas’.
Mas alquém decidiu paulistar tudo isso bem no meio da cidade. Seu
cafofo fica no Bixiga, na Rua Treze de Maio, perto da Praça Dom Orione, que
aliás tem uma feirinha, um mercado de pulgas, todos os domingos de manhã. Uma
alternativa para a feira do MASP.
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