O TBC – Teatro Brasileiro de Comédia - foi uma das forças responsáveis pela mudança do polo magnético da dramaturgia brasileira para São Paulo, em 1948/50. Durante muito tempo teve Adolfo Celi, o grande ator e um dos vilões da franquia James Bond (007 Contra a Chantagem Atômica) como seu principal encenador.
O velho prédio da Rua Major Diogo, que parecia estar sendo reformado, foi novamente esquecido e abandonado. Devolvido aos fantasmas, voltou a ter o tempo e a solidão necessários para reunir, acomodar e acalentar os espectros de seus grandes astros.
Os que acreditam em Fantasmas e Musas, têm certeza de que
eles e elas, presos às memórias, habitam a mente intuitiva das pessoas
inteligentes. A esperança é que Tália, a musa da comédia, a máscara alegre; e
Melpômene, a musa da tragédia, a máscara triste; ajudadas por centenas de
grandes artistas que passaram por aqueles palcos, e transitam pelo glorioso passado
do TBC, sobrevivam até a retomada da restauração, preservação e ampliação.
A pior coisa para um fantasma é ser esquecido, assim é importante
citar alguns dos grandes astros que o habitam. Para saberem que são relembrados:
Ziembinski, Cacilda Becker, Maria Della Costa, Sergio Cardoso, Paulo Autran,
Walmor Chagas, Nydia Lícia, Jardel Filho, Cleyde Yáconis...
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